quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012
domingo, 26 de fevereiro de 2012
quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012
Inscrição
Quando eu morrer voltarei para buscar
os instantes que não vivi junto do mar
os instantes que não vivi junto do mar
Sophia de Mello Breyner Andresen
terça-feira, 21 de fevereiro de 2012
Lágrimas ocultas
Se me ponho a cismar em outras eras
Em que ri e cantei, em que era querida,
Parece-me que foi noutras esferas,
Parece-me que foi numa outra vida...
(...)
Florbela Espanca
Em que ri e cantei, em que era querida,
Parece-me que foi noutras esferas,
Parece-me que foi numa outra vida...
(...)
Florbela Espanca
segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012
Quem me roubou o tempo?
Quem me roubou o tempo que era um
quem me roubou o tempo que era meu
o tempo todo inteiro que sorria
onde o meu Eu foi mais limpo e verdadeiro
e onde por si mesmo o poema se escrevia
quem me roubou o tempo que era meu
o tempo todo inteiro que sorria
onde o meu Eu foi mais limpo e verdadeiro
e onde por si mesmo o poema se escrevia
SOPHIA DE MELLO BREYNER ANDRESEN
terça-feira, 14 de fevereiro de 2012
domingo, 12 de fevereiro de 2012
A propósito da crise e dos políticos.
Se fossemos tão criativos e dinâmicos nos nossos postos de trabalho como somos a inventar piadas sobre os políticos e sobre a crise para publicar nos murais do Facebook, talvez o país não tivesse chegado à situação calamitosa a que chegou.
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012
Pumped Up Kicks
Esta é uma daquelas músicas que a gente ouve de manhã e fica com ela o resto do dia a "moer-nos" a cabeça. O que vale é que a música é gira. Eu gosto:-)
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012
domingo, 5 de fevereiro de 2012
Um Poema
Tu partiste nos quatro versos
que antecederam estas linhas;
ou partiu o teu sorriso, porque tu
sempre moraste no teu sorriso,
chuva verde nas folhas, o teu sorriso,
bater de asas no pulso, o teu sorriso,
e o sabor, esse ardor da luz
sobre os lábios, quando os lábios são
rumor de sol nas ruas, o teu sorriso.
Eugénio de Andrade
que antecederam estas linhas;
ou partiu o teu sorriso, porque tu
sempre moraste no teu sorriso,
chuva verde nas folhas, o teu sorriso,
bater de asas no pulso, o teu sorriso,
e o sabor, esse ardor da luz
sobre os lábios, quando os lábios são
rumor de sol nas ruas, o teu sorriso.
Eugénio de Andrade
sábado, 4 de fevereiro de 2012
A propósito da polémica da (não) tolerância de ponto no Carnaval...
... será que é desta que nos livramos do deprimente Carnaval
luso? Ah! E, já agora, nos tempos que correm, admite-se que algumas câmaras municipais gastem milhões de euros nos desfiles carnavalescos? Sinceramente, acho que não.
quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012
As Três Palavras Mais Estranhas
Quando pronuncio a
palavra Futuro
a primeira sílaba já pertence ao passado.
Quando pronuncio a palavra Silêncio,
destruo-o.
Quando pronuncio a palavra Nada,
crio algo que não cabe em nenhum não-ser.
Wislawa Szymborska
a primeira sílaba já pertence ao passado.
Quando pronuncio a palavra Silêncio,
destruo-o.
Quando pronuncio a palavra Nada,
crio algo que não cabe em nenhum não-ser.
Wislawa Szymborska
quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012
Sobre a Palavra
Entre a folha branca e o gume do olhar
a boca envelhece
Sobre a palavra
a noite aproxima-se da chama
Assim se morre dizias tu
Assim se morre dizia o vento acariciando-te a cintura
Na porosa fronteira do silêncio
a mão ilumina a terra inacabada
Interminavelmente
Eugénio de Andradea boca envelhece
Sobre a palavra
a noite aproxima-se da chama
Assim se morre dizias tu
Assim se morre dizia o vento acariciando-te a cintura
Na porosa fronteira do silêncio
a mão ilumina a terra inacabada
Interminavelmente
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