segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Os amigos

Às vezes, esquecemos o quão valiosos (e raros!) são os verdadeiros amigos. Aqueles que estão sempre lá por nós, mesmo quando não precisamos deles.

domingo, 28 de fevereiro de 2016

A Flor do Sonho

A Flor do Sonho, alvíssima, divina,
Miraculosamente abriu em mim,
Como se uma magnólia de cetim
Fosse florir num muro todo em ruína.

Florbela Espanca

sábado, 27 de fevereiro de 2016

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

O silêncio raramente é vazio

O silêncio só raramente é vazio
diz alguma coisa
diz o que não é.
 
José Tolentino Mendonça

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Angústia

«Na angústia, experimentamos a finitude».
Martin Heidegger

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Shadow Days


Combina com o dia...

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

domingo, 21 de fevereiro de 2016

Palavras que nos tiram o chão.

Há palavras que não verbalizamos com medo que elas se materializem ao serem pronunciadas. São palavras que nos dilaceram a alma e nos tiram o chão.

sábado, 20 de fevereiro de 2016

Pai.

"Deixaste-te ficar em tudo. Sobrepostos na mágoa indiferente deste mundo que finge continuar, os teus movimentos, o eclipse dos teus gestos. E tudo isto é agora pouco para te conter. Agora, és o rio e as margens e a nascente; és o dia, e a tarde dentro do dia, e o sol dentro da tarde; és o mundo todo por seres a sua pele. Pai. Nunca envelheceste, e eu queria ver-te velho, velhinho aqui no nosso quintal, a regar as árvores, a regar as flores. Sinto tanta falta das tuas palavras. Orienta-te, rapaz. Sim. Eu oriento-me, pai. E fico. Estou. O entardecer, em vagas de luz, espraia-se na terra que te acolheu e conserva. Chora chove brilho alvura sobre mim. E oiço o eco da tua voz, da tua voz que nunca mais poderei ouvir. A tua voz calada para sempre. E, como se adormecesses, vejo-te fechar as pálpebras sobre os olhos que nunca mais abrirás. Os teus olhos fechados para sempre. E, de uma vez, deixas de respirar. Para sempre. Para nunca mais. Pai. Tudo o que te sobreviveu me agride. Pai. Nunca esquecerei."

José Luís Peixoto, in "Morreste-me" 

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Acumular silêncios

As palavras morrem inutilmente quando se acumulam silêncios.

domingo, 14 de fevereiro de 2016

Hymn For The Weekend


Música fantástica para este fim de tarde chuvoso e frio...

Sem Ti

 
E de súbito desaba o silêncio.
  É um silêncio sem ti,
sem álamos, sem luas.
Só nas minhas mãos
ouço a música das tuas.
 
 
Eugénio de Andrade

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Existir tanto

Não sei se esta estrada de sonho
que me atravessa cabe nas palavras de um poema.
[...]
 
António Carlos Santos

terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

Inverno Triste


Música para a minha noite.

Carnaval luso

Imagem copiada da internet.
 
Haverá algo mais artificial e deprimente do que este Carnaval português? A sério, é muito horror junto para um país tão pequeno. 

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

Isto de voltar aos lugares onde fomos felizes

O problema de voltar aos lugares onde fomos felizes é que, apesar dos lugares permanecerem os mesmos, nós já não somos mais os mesmos e isso,meus caros, faz toda a diferença!

En esta tarde gris


Combina com o dia...

domingo, 7 de fevereiro de 2016

Deixa Ser


Onde estás, faz um som
Chama o meu nome dentro ou fora de tom
Diz-me que guardas um pouco de mim
Na carteira um retrato, uma flor no jardim
...

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

Amplitude


Música para a minha noite...

Só os humildes pensam com grandeza.

Só as pessoas simples e despretensiosas pensam com a grandeza que pode haver na humildade.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Por todos nós.

Por todos os que lutam (ou lutaram) contra o cancro. Por todos nós, potenciais vítimas. Por todos aqueles que a maldita doença nos levou, mas que continuam vivos dentro de nós.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016