domingo, 30 de novembro de 2008
E lá se passou mais um mês...
E pronto, assim, em tons de branco (e muito frio!!) termina o mês de Novembro....O que significa que o Natal está mesmo, mesmo à porta:-)
Neve
sábado, 29 de novembro de 2008
sexta-feira, 28 de novembro de 2008
Deolinda - Mal por mal
Já sou quem tu queres que eu seja;
Tenho emprego e uma vida normal.
Mas quando acordo e não sei
Quem eu sou, quem me tornei,
Eu começo a bater mal…
O teu bem faz-me tão mal.
Já me enquadro na tua estrutura,
Não ofendo a tua moral,
Mas quando me impões o meu bem
E eu ainda o sinto aquém,
O teu bem faz-me tão mal,
O teu bem faz-me tão mal
Sei que esperas que eu não te desiluda,
Que, por bem, siga o teu ideal.
Mas não quero seguir ninguém,
Por mais que me queiras bem
O teu bem faz-me tão mal.
O teu bem faz-me tão mal.
Sei que me vais virar do avesso
Se eu te disser foi em mim que apostei.
Não, não é nada que me rale,
Mesmo que me faça mal.
Do avesso te direi:
“O teu mal faz-me tão bem!”
( eu não sei falar de amor...)
E soubesse eu artifícios
de falar sem o dizer,
não ia ser tão difícil
revelar-te o meu querer.
A timidez ata-me a pedras
e afunda-me no rio...
Quanto mais o amor medra
mais se afoga o desvario.
E retrai-se o atrevimento
a pequenas bolhas de ar...
E o querer deste meu corpo
vai sempre parar ao mar...
(e eu não sei falar de amor...)
Deolinda
de falar sem o dizer,
não ia ser tão difícil
revelar-te o meu querer.
A timidez ata-me a pedras
e afunda-me no rio...
Quanto mais o amor medra
mais se afoga o desvario.
E retrai-se o atrevimento
a pequenas bolhas de ar...
E o querer deste meu corpo
vai sempre parar ao mar...
(e eu não sei falar de amor...)
Deolinda
quarta-feira, 26 de novembro de 2008
terça-feira, 25 de novembro de 2008
Desabafo...
Já não suporto mais publicidade a telemóveis! É que já não há pachorra! Chegaaaaaaaaa!!!
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
Dúvida existencial...
Será que o Magalhães (essa ferramenta que vai revolucionar o ensino no 1.º Ciclo!) existe mesmo?... É que não há maneira de chegar às escolas...a não ser, claro, salvo raras (e completamente espontâneas...) excepções!...
domingo, 23 de novembro de 2008
Ainda a avaliação dos professores...
Sou professora e toda esta questão da avaliação de professores já me enerva! Enerva-me a Ministra pela sua arrogância e intransigência; enervam-me os Sindicatos por não sairem deste discurso que resume tudo à "suspensão da avaliação", quando a questão de fundo é bem mais abrangente; enervam-me os "oportunistas" de serviço sempre à espreita de votos... E enerva-me, sobretudo, o facilitismo do nosso sistema de ensino, tudo, claro, a bem das estatísticas!...
sábado, 22 de novembro de 2008
SINTO MUITO
"Sinto Muito" é o título do livro de crónicas do médico Nuno Lobo Antunes que li esta tarde duma vez só. Ri, chorei, emocionei-me, chorei de novo... Porque a "vida é tempo entre parêntesis" e porque "o verdadeiro milagre do amor, não é poder curar doenças insanáveis, mas adorar para além das palavras, quem é diferente, mais frágil, e muito nosso". Nuno Lobo Antunes
terça-feira, 18 de novembro de 2008
A vergonha de não ter vergonha na cara
(...) Se José Sócrates encontrasse um dos seus ministros a tentar arrombar um cofre com um berbequim diria aos jornais que ele estava só a apertar um parafuso. Afinal, também no caso da sua licenciatura o primeiro-ministro não viu nada de eticamente duvidoso nem de moralmente reprovável. Ora, o que me faz impressão não é que esta gente que manda em nós atraia a trafulhice como o pólen atrai as abelhas - isso faz parte da natureza humana e é potenciado por quem frequenta os corredores do poder. O que me faz impressão é o desplante com que se é apanhado com a boca na botija e se finge que se andava só à procura das hermesetas. É a escola Fátima Felgueiras, que mesmo condenada a três anos e meio de prisão dava pulinhos de alegria como se tivesse sido absolvida. Nesta triste terra, parece não haver limites para a falta de vergonha.
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
sábado, 15 de novembro de 2008
Uma nódoa
Em primeiro lugar, é bom que se perceba uma coisa: a política de educação do actual governo está centrada num único e solitário objectivo: melhorar, por via administrativa, o índice de aproveitamento escolar e o ranking português no que respeita à média de notas dos alunos no contexto da OCDE/UE. Só. Apenas. Rigorosamente mais nada."
(copiado d' aqui)
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
Cansaço
O que há em mim é sobretudo cansaço
Não disto nem daquilo,
Nem sequer de tudo ou de nada:
Cansaço assim mesmo, ele mesmo,
Cansaço.
(...)
Álvaro de Campos
Não disto nem daquilo,
Nem sequer de tudo ou de nada:
Cansaço assim mesmo, ele mesmo,
Cansaço.
(...)
Álvaro de Campos
quarta-feira, 12 de novembro de 2008
terça-feira, 11 de novembro de 2008
Dia de S. Martinho
segunda-feira, 10 de novembro de 2008
domingo, 9 de novembro de 2008
Há sem dúvida quem ame o infinito...
Há sem dúvida quem ame o infinito,
Há sem dúvida quem deseje o impossível,
Há sem dúvida quem não queira nada -
Três tipos de idealistas, e eu nenhum deles:
Porque eu amo infinitamente o finito,
Porque eu desejo impossivelmente o possível,
Porque eu quero tudo, ou um pouco mais, se puder ser,
Ou até se não puder ser...
Álvaro de Campos
Há sem dúvida quem deseje o impossível,
Há sem dúvida quem não queira nada -
Três tipos de idealistas, e eu nenhum deles:
Porque eu amo infinitamente o finito,
Porque eu desejo impossivelmente o possível,
Porque eu quero tudo, ou um pouco mais, se puder ser,
Ou até se não puder ser...
Álvaro de Campos
sábado, 8 de novembro de 2008
segunda-feira, 3 de novembro de 2008
Viver sempre também cansa
Viver sempre também cansa.
O sol é sempre o mesmo e o céu azul
ora é azul, nitidamente azul,
ora é cinzento negro, quase verde...
Mas nunca tem a cor inesperada.
O mundo não se modifica.
As árvores dão flores,
folhas, frutos e pássaros
como máquinas verdes.
As paisagens também não se transformam.
Não cai neve vermelha,
não há flores que voem,
a lua não tem olhos
e ninguém vai pintar olhos à lua.
Tudo é igual, mecânico e exacto.
Ainda por cima os homens são os homens
soluçam, bebem, riem e digerem
sem imaginação.
E há bairros miseráveis, sempre os mesmos,
discursos de Mussolini,
guerras, orgulhos em transe,
automóveis de corrida...
E obrigam - me a viver até à Morte!
Pois não era mais humano
morrer por um bocadinho,
de vez em quando,
e recomeçar depois,
achando tudo mais novo?
Ah! se eu pudesse suicidar - me por seis meses,
morrer em cima de um divã
com a cabeça sobre uma almofada,
confiante e sereno por saber
que tu velavas, meu amor do Norte.
Quando viessem perguntar por mim
havias de dizer com teu sorriso
onde arde um coração em melodia:?
Matou - se esta manhã.
Agora não o vou ressuscitar
por uma bagatela.”
E virias depois, suavemente
velar por mim, subtil e cuidadosa,
pé ante pé, não fosses acordar
a Morte ainda menina no meu colo...
José Gomes Ferreira
O sol é sempre o mesmo e o céu azul
ora é azul, nitidamente azul,
ora é cinzento negro, quase verde...
Mas nunca tem a cor inesperada.
O mundo não se modifica.
As árvores dão flores,
folhas, frutos e pássaros
como máquinas verdes.
As paisagens também não se transformam.
Não cai neve vermelha,
não há flores que voem,
a lua não tem olhos
e ninguém vai pintar olhos à lua.
Tudo é igual, mecânico e exacto.
Ainda por cima os homens são os homens
soluçam, bebem, riem e digerem
sem imaginação.
E há bairros miseráveis, sempre os mesmos,
discursos de Mussolini,
guerras, orgulhos em transe,
automóveis de corrida...
E obrigam - me a viver até à Morte!
Pois não era mais humano
morrer por um bocadinho,
de vez em quando,
e recomeçar depois,
achando tudo mais novo?
Ah! se eu pudesse suicidar - me por seis meses,
morrer em cima de um divã
com a cabeça sobre uma almofada,
confiante e sereno por saber
que tu velavas, meu amor do Norte.
Quando viessem perguntar por mim
havias de dizer com teu sorriso
onde arde um coração em melodia:?
Matou - se esta manhã.
Agora não o vou ressuscitar
por uma bagatela.”
E virias depois, suavemente
velar por mim, subtil e cuidadosa,
pé ante pé, não fosses acordar
a Morte ainda menina no meu colo...
José Gomes Ferreira
domingo, 2 de novembro de 2008
sábado, 1 de novembro de 2008
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