domingo, 27 de novembro de 2011
sábado, 26 de novembro de 2011
Noite
Noite. Noite em nossa roda. Noite aberta.
E encontramos um silêncio imenso,
Um silêncio perfeito que nos esperava desde sempre,
E uma solidão que era a nossa imagem,
E uma profunda esperança,
Como se a noite tremesse
De tocar a aurora.
E encontramos um silêncio imenso,
Um silêncio perfeito que nos esperava desde sempre,
E uma solidão que era a nossa imagem,
E uma profunda esperança,
Como se a noite tremesse
De tocar a aurora.
SOPHIA DE MELLO BREYNER ANDRESEN
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
Pode alguém ser quem não é?
Não sou melhor nem pior do que ninguém, simplesmente, não posso ser quem não sou! E eu não sou o que querem que eu seja. Eu (ainda) acredito em valores como a honestidade, o trabalho ou a simplicidade. Eu (ainda) acredito que as pessoas devem ser avaliadas por aquilo que são e fazem , não por aquilo que aparentam fazer e/ou ser (o que é muito diferente!) Eu (ainda) acredito que todos devem ser tratados com justiça, independentemente da condição social a que pertençam (e da conta bancária que tenham...) Eu (ainda) acredito que é possível ser-se assim. Se eu deixar de acreditar nisto, deixo de ser quem sou! E pode lá alguém ser quem não é? Bem, se calhar, pode. Eu não, obrigada.
terça-feira, 22 de novembro de 2011
Enfim...
Como se já não me bastasse a papelada que tenho pra fazer, ainda fui seleccionada para responder a um inquérito europeu sobre o uso das TIC na Educação.
(Pela primeira vez, será realizado um levantamento das escolas europeias relativamente ao acesso, uso e impacto das tecnologias da informação na aprendizagem. Foi seleccionado para participar e agradecemos antecipadamente a sua cooperação(...) O inquérito estará activo on line de Setembro a Novembro de 2011 e demora cerca de 20 minutos a preencher).
Pois bem, eis o que me é pedido na 25.ª questão (e a razão deste post:-)
Dados
pessoais de carácter geral
|
·
Sexo
25. Indique
por favor se é do sexo:
Assinale
apenas uma casa
|
Feminino
|
|
Masculino
|
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
A poesia
Como toda a gente sabe, adoro poesia. Ela é o meu porto de abrigo ou, como diria Joan
Margarit, a minha "casa da misericórdia". Não imagino a (minha) vida sem os poemas de Eugénio de Andrade, Sophia de Mello Breyner, Fernando Pessoa, Florbela Espanca, Pablo Neruda, Carlos Drummond de Andrade e tantos, tantos outros! É por isso que me faz imensa confusão quando ouço alguém dizer(como já ouvi várias vezes), que não gosta de poesia ou que nunca leu um poema. Como é possível tal coisa?... A mim, se me tirassem a poesia, era como se me tirassem o ar que respiro:morreria. A poesia, como diz Eugénio de Andrade, "sabe a pedra amarga, sabe à minha boca".
sábado, 19 de novembro de 2011
A árvore do silêncio
Se a nossa voz crescesse, onde era a árvore?
Em que pontas, a corola do silêncio? ...
Em que pontas, a corola do silêncio? ...
Vitorino Nemésio
Luz Recente
Respiras com cautela a luz
recente.
Deve ter acordado: canta.
Anos e anos adormecida
no fundo da pupila.
Já nem te lembravas
que fora assim tão jovem
e tinha
o nome da alegria.
Agora canta. Canta
em surdina.
Eugénio de Andrade
recente.
Deve ter acordado: canta.
Anos e anos adormecida
no fundo da pupila.
Já nem te lembravas
que fora assim tão jovem
e tinha
o nome da alegria.
Agora canta. Canta
em surdina.
Eugénio de Andrade
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
Não foi este o tempo
Não foi este o tempo para o amor
e agora é tarde,
abandona-me o espírito da vida.
...
Luísa Dacosta
e agora é tarde,
abandona-me o espírito da vida.
...
Luísa Dacosta
terça-feira, 15 de novembro de 2011
Gosto. Muito.
não somos mais
que uma gota de luz
uma estrela que cai
uma fagulha tão só na idade do céu
no somos lo que quisiéramos ser
solo un breve latir
en un silencio antiguo
con la edade del cielo
calma, tudo está em calma
deixa que o beijo dure
deixa que o tempo cure
deixa que alma
tenha a mesma idade que a idade do céu
não somo mais
que um punhado de mar
um gracejo de Deus
um capricho do sol do jardim do céu
no damos pie
entre tanto tic tac
entre tanto big-bang
solo un grano de sal
en el mar del cielo
calma, tudo está em calma
deixa que o beijo dure
deixa que o tempo cure
deixa que alma
tenha a mesma idade que a idade do céu
(Eu)génio.
...
navegar ou cantar, ou simplesmente ser
a cor dum fruto, o peso duma flor;
as palavras mordendo a solidão,
atravessadas de alegria e de terror,
são a grande razão, a única razão.
Eugénio de Andrade
navegar ou cantar, ou simplesmente ser
a cor dum fruto, o peso duma flor;
as palavras mordendo a solidão,
atravessadas de alegria e de terror,
são a grande razão, a única razão.
Eugénio de Andrade
domingo, 13 de novembro de 2011
Rendida!
O concerto foi MA-RA-VI-LHO-SO! Cantei do princípio ao fim. Gritei, ri, dancei... Confesso que não consegui evitar uma lágrima ou outra de vez em quando (sou uma nostálgica, que se há-de fazer?...) Bem, continuando, eles estão melhores do que nunca e a química do grupo continua a mesma de há 35 anos atrás. Foram espectaculares! No fim do concerto, ainda deu para falar com eles, na boa, sem vedetismos de qualquer espécie. Foram, todos, muito simpáticos e prestáveis. Também por isso, obrigada, Trovante, por uma noite memorável!
sábado, 12 de novembro de 2011
"E é amar-te, assim, perdidamente..."
Trovante no Multiusos, daqui a pouco. Eu vou, claro! Vai ser uma espécie de regresso ao passado, (re)vê-los, 22 anos depois do último concerto a que assisti deles, em Lamego, numa bela noite de Agosto... Ah! Saudade!
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
Missão Sorriso* 2011
Já comprei (1 para mim e 3 para oferecer), ouvi (várias vezes, diga-se!) e, tal como já tinha acontecido o ano passado, adorei! Acho que não tenho um tema preferido...gosto de todos!
*http://www.youtube.com/watch?v=htv0EsbuTRo
Um "doce de post".
Doce de abóbora com nozes e folhados recheados (com o doce de abóbora). Uma delícia! (Uma dia destes, deixo o ensino e dedico-me à culinária:-)
quinta-feira, 3 de novembro de 2011
Quem me roubou o tempo?
Quem me roubou o tempo que era um
quem me roubou o tempo que era meu
o tempo todo inteiro que sorria
onde o meu Eu foi mais limpo e verdadeiro
e onde por si mesmo o poema se escrevia
quem me roubou o tempo que era meu
o tempo todo inteiro que sorria
onde o meu Eu foi mais limpo e verdadeiro
e onde por si mesmo o poema se escrevia
SOPHIA DE MELLO BREYNER ANDRESEN
terça-feira, 1 de novembro de 2011
Subscrever:
Mensagens (Atom)