Gostava muito dos meus avós, mas sempre tive um carinho muito especial pelo meu avô António (pai do meu pai). O meu avô António morreu há 25 anos mas não há dia que não me lembre dele. Lembro-me da sua figura franzina, cabelos brancos e fartos, sempre de cigarro Kentucky na mão. Lembro-me das histórias que nos contava sobre a vida difícil que teve, e que ele transformava em autênticas histórias de aventura e suspense. Lembro-me do seu sentido de humor e de como fazia rir todos à sua volta. Lembro-me do orgulho que ele sentia por ter uma neta professora e de como fazia questão de o dizer a toda a gente. Lembro-me de tudo, avô. Lembro-me de ti todos os dias.
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