quinta-feira, 28 de janeiro de 2016
quarta-feira, 27 de janeiro de 2016
Kodaline|All I Want
All I want is nothing more
To hear you knocking at my door
'Cause if I could see your face once more
I could die a happy man I'm sure
When you said your last goodbye
I died a little bit inside
I lay in tears in bed all night
Alone without you by my side
...
Ainda a poesia
A poesia está na aspereza das coisas contra nós,
tão mais nítidas ao nosso olhar isento
quanto mais doem no coração silencioso.
tão mais nítidas ao nosso olhar isento
quanto mais doem no coração silencioso.
Luís Filipe Castro Mendes
terça-feira, 26 de janeiro de 2016
As fotografias alimentam a memória
Por trás de cada fotografia há uma recordação colada a esse momento único e irrepetível. As fotografias alimentam a memória.
segunda-feira, 25 de janeiro de 2016
sexta-feira, 22 de janeiro de 2016
terça-feira, 19 de janeiro de 2016
segunda-feira, 18 de janeiro de 2016
Confissões (que poderiam ser minhas).
«Confissões há que não faço porque, dando tempo à reflexão, concluo que aos olhos doutrem o resultado provavelmente será o contrário do desejado.
Calo algumas por receio, não vão julgar que me tomo por eleito, com sensibilidade mais fina e craveira alta. Por vezes fecho a boca no último instante, ao dar conta que ainda as palavras não saíram todas, mas já o sorriso ou o esgar do outro me diz que tem opinião feita e sairei a perder.
De modo que me vejo num constante baloiço entre o desejo de comunicar, contar, confessar, e o temor de que o resultado não seja o que espero, talvez até se mostre contraproducente. É assim que, julgando-me falador passo por macambúzio, embora talvez nenhum dos qualificativos seja exacto e antes me caiba o de fala-só.»
O Sorriso
Creio que foi o sorriso,
o sorriso foi quem abriu a porta.
Era um sorriso com muita luz
lá dentro, apetecia
entrar nele, tirar a roupa, ficar
nu dentro daquele sorriso.
Correr, navegar, morrer naquele sorriso.
Era um sorriso com muita luz
lá dentro, apetecia
entrar nele, tirar a roupa, ficar
nu dentro daquele sorriso.
Correr, navegar, morrer naquele sorriso.
Eugénio de Andrade
sexta-feira, 15 de janeiro de 2016
quinta-feira, 14 de janeiro de 2016
quarta-feira, 13 de janeiro de 2016
terça-feira, 12 de janeiro de 2016
Passagem da noite
É noite. Sinto que é noite
não porque a sombra descesse
(bem me importa a face negra)
mas porque dentro de mim,
no fundo de mim, o grito
se calou, fez-se desânimo.
não porque a sombra descesse
(bem me importa a face negra)
mas porque dentro de mim,
no fundo de mim, o grito
se calou, fez-se desânimo.
...
Carlos Drummond de Andrade
segunda-feira, 11 de janeiro de 2016
sábado, 9 de janeiro de 2016
A ponderação é uma virtude.
Às vezes, em nome da dita frontalidade, proferem-se as declarações mais infelizes e insensatas.
sexta-feira, 8 de janeiro de 2016
quinta-feira, 7 de janeiro de 2016
Reflexão sobre a reflexão
Terrível é o pensar.
Eu penso tanto
E me canso tanto com meu pensamento
Que às vezes penso em não pensar jamais.
Mas isto requer ser bem pensado
Pois se penso demais
Acabo despensando tudo que pensava antes
E se não penso
Fico pensando nisso o tempo todo.
Millôr Fernandes
Eu penso tanto
E me canso tanto com meu pensamento
Que às vezes penso em não pensar jamais.
Mas isto requer ser bem pensado
Pois se penso demais
Acabo despensando tudo que pensava antes
E se não penso
Fico pensando nisso o tempo todo.
Millôr Fernandes
quarta-feira, 6 de janeiro de 2016
En mi piel
Quiero la luz del sol
también quiero el azul del cielo en el mar.
quiero mas, sin fin
para no tener nunca que terminar
Como la flor feliz de ver como nace la flor,
hoy mi sombra se desase como el viento.
...
terça-feira, 5 de janeiro de 2016
sábado, 2 de janeiro de 2016
sexta-feira, 1 de janeiro de 2016
Recomeça(r).
Recomeça...
Se puderes,
Sem angústia e sem pressa.
E os passos que deres,
Nesse caminho duro
Do futuro,
Dá-os em liberdade.
Enquanto não alcançares
Não descanses.
De nenhum fruto queiras só metade.
Se puderes,
Sem angústia e sem pressa.
E os passos que deres,
Nesse caminho duro
Do futuro,
Dá-os em liberdade.
Enquanto não alcançares
Não descanses.
De nenhum fruto queiras só metade.
E, nunca saciado,
Vai colhendo
Ilusões sucessivas no pomar
E vendo
Acordado,
O logro da aventura.
És homem, não te esqueças!
Só é tua a loucura
Onde, com lucidez, te reconheças.
Miguel Torga
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