Como professora, andei com a "casa às costas" durante muitos anos. Corri o país de uma ponta à outra. Conheci lugares espetaculares, fiz amizades que ficaram para a vida, ensinei alunos em diferentes realidades e contextos. Mas, estivesse eu onde estivesse, não havia semana ou mês (dependia da distância) que eu não viesse a casa, à minha aldeia, à casa dos meus pais. Ainda hoje, tantos anos depois, já sem necessidade de andar de "casa às costas" (pelo menos, por enquanto...), não há semana que eu não venha à minha aldeia, à minha casa. Sim, porque a minha casa há de ser sempre a casa dos meus pais e as lembranças que os perpetuam.
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