Hoje, no meio de um livro de poemas de Florbela Espanca, deparei-me com uma fotografia bem antiga, daquelas fotos que tirávamos nas férias com máquinas fotográficas de "rolo" que, depois, quando regressávamos, levávamos de imediato ao fotógrafo para "revelar" as fotografias.Tantos anos depois, ainda consigo sentir aquela excitação da espera, o suspense!... O momento em que nos entregavam o envelope com as fotos era único. Era uma alegria imensa! Pedaços de nós imortalizados para sempre naquelas películas! Hoje, doem-me os rostos daqueles que nunca mais voltei a ver, a ouvir, a abraçar...Dói-me, sobretudo, a saudade do que ficou por viver.
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