(...)
Curiosamente, este último Natal roubava-lhe o abrigo da pseudo
imortalidade. Passou a ter anos e vidas acumuladas em cada poro, em
cada batida do coração.
Mas tal como lhe deu idade, também lha retirou.
Apertou forte a estrela das memórias e de novo foi criança.
E sendo-a, sonhou e voou.
Partiu e nunca mais voltou.
(Fim)
Margarida Piloto Garcia
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