(...) Andamos todos a render-nos à filosofia da "gente bonita", que há muito tomou conta das revistas cor-de-rosa. E é aí que bate o ponto: os deficientes "não tem uma imagem que cative". Privados de fotogenia - pior: de telegenia - ficam de fora, como se devessem ser afastados no nosso olhar. São "descobertos" apenas de quatro em quatro anos, quando a chama paralímpica se acende. Na melhor das hipóteses, alguém se lembra deles para a obrigatória efeméride, um qualquer Dia do Deficiente. (...)
Paulo Martins no JN de hoje
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