Como diria uma "certa e determinada pessoa" que "marcou" a blogosfera em 2011, "a passagem de ano é uma cena que não me assiste". Não ligo a mínima ao evento nem às suas (supostas) tradições que, pra mim, confesso, não passam de superstições parvas e ridículas. Mas pronto, se o pessoal gosta de estrear cuecas azuis (ou serão vermelhas? ou douradas?...perdi-me...), dar um salto em cima de uma cadeira (arriscando-se a partir uma perna ou pior...), comer 12 passas, bater panelas ou dar um mergulho nas águas geladas, é lá com eles, nada contra! De modos que é assim: no aconchego do lar (como vai ser o meu caso) ou num dos vários programas de reveillon que se multiplicam de norte a sul do país (eu sugiro Guimarães:-), desejo a todos um Feliz 2012. Fiquem bem.
sábado, 31 de dezembro de 2011
sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
domingo, 25 de dezembro de 2011
sábado, 24 de dezembro de 2011
Natal de quê? De quem?
Natal de quê? De quem?
Daqueles que o não têm?
Dos que não são cristãos?
Ou de quem traz às costas
As cinzas de milhões?
Natal de paz agora
Nesta terra de sangue?
Natal de liberdade
Num mundo de oprimidos?
Natal de uma justiça
Roubada sempre a todos?
Natal de ser-se igual
Em ser-se concebido,
Em de um ventre nascer-se,
Em por de amor sofrer-se,
Em de morte morrer-se,
E de ser-se esquecido?
Natal de caridade,
Quando a fome ainda mata?
Natal de qual esperança
Num mundo todo bombas?
Natal de honesta fé,
Com gente que é traição,
Vil ódio, mesquinhez,
E até Natal de amor?
Natal de quê? De quem?
Daqueles que o não têm?
Ou dos que olhando ao longe
Sonham de humana vida
Um mundo que não há?
Ou dos que se torturam
E torturados são
Na crença de que os homens
Devem estender-se a mão?
Jorge de Sena
Daqueles que o não têm?
Dos que não são cristãos?
Ou de quem traz às costas
As cinzas de milhões?
Natal de paz agora
Nesta terra de sangue?
Natal de liberdade
Num mundo de oprimidos?
Natal de uma justiça
Roubada sempre a todos?
Natal de ser-se igual
Em ser-se concebido,
Em de um ventre nascer-se,
Em por de amor sofrer-se,
Em de morte morrer-se,
E de ser-se esquecido?
Natal de caridade,
Quando a fome ainda mata?
Natal de qual esperança
Num mundo todo bombas?
Natal de honesta fé,
Com gente que é traição,
Vil ódio, mesquinhez,
E até Natal de amor?
Natal de quê? De quem?
Daqueles que o não têm?
Ou dos que olhando ao longe
Sonham de humana vida
Um mundo que não há?
Ou dos que se torturam
E torturados são
Na crença de que os homens
Devem estender-se a mão?
Jorge de Sena
quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
"A burocracia é um gigantesco mecanismo governado por pigmeus."
Honoré de Balzac
Há dois dias que vivo numa espécie de reclusão, atulhada em mapas mensais e relatórios e relatórios de relatórios e registos de avaliação e planos de recuperação e planos de acompanhamento e análise de resultados escolares e mais grelhas de avaliação e mais tabelas e mais grelhas e mais gráficos e mais análise de gráficos e mais relatórios e mais grelhas e mais gráficos...................................
sábado, 17 de dezembro de 2011
domingo, 11 de dezembro de 2011
É que já não há pachorra!
Já não suporto tanto anúncio a telemóveis e perfumes. É demais! Ah! E por favor, chega de Popota e "Sereia" Chaves! É que já não há pachorra (nem pra uma nem pra outra!). Pronto, era só isto. Continuação de bom domingo.
quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
Isto só a mim!...
Estava eu, ontem, muito sossegadinha no CAE São Mamede a ver estes dois senhores quando, a meio de um sketch, um deles ( o Eduardo Madeira) diz que vai ao público buscar a "namorada". Bem, quando eu o vejo a descer as escadas em direcção a mim, dá-me a mão e leva-me para o palco, ia-me dando uma coisinha má! Vocês não estão a ver! Eu ( a timidez em pessoa!), no palco, com estes dois malucos?...Completamente em pânico, só conseguia pensar: "SOCORRO! TIREM-ME DAQUI!!!!" Bem, só visto:-)
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
Há dias assim...
... dias em que, por mais que tentemos, não conseguimos afastar o nevoeiro de dentro de nós.
domingo, 4 de dezembro de 2011
"Já agora, vale a pena pensar nisto!"
Por mais que os senhores do marketing & publicidade nos tentem convencer do contrário, o verdadeiro espírito de Natal não tem nada a ver com consumismo desenfreado de ocasião. Como diz o poeta José Tolentino de Mendonça, "O Natal não é ornamento: é fermento".
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