Respiras silenciosamente
Por entre as gotas de chuva,
Por entre as pétalas e línguas de fogo.
Respiras os dias que as aves atravessam
Em pedaços de espanto
Desfeitos pelo bater das asas.
Respiras um país onde o vento arde
Minuto a minuto, a pouco e pouco,
A febre das despedidas.
As primaveras das palavras
Impossíveis de escrever.
Respiras sem te lembrares,
O ar que já foi nosso.
Por entre as gotas de chuva,
Por entre as pétalas e línguas de fogo.
Respiras os dias que as aves atravessam
Em pedaços de espanto
Desfeitos pelo bater das asas.
Respiras um país onde o vento arde
Minuto a minuto, a pouco e pouco,
A febre das despedidas.
As primaveras das palavras
Impossíveis de escrever.
Respiras sem te lembrares,
O ar que já foi nosso.
Paulo Eduardo Campos
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